domingo, 23 de agosto de 2009

Saudade.

Desta vez eu não vou me importar se nenhuma,nenhuma pessoa mesmo ler meu post até porque,este em especial não é um post para muitos,pois só os que me conhecem(talvez) possam entender o que eu tentarei expressar nessas linhas.
Sim esse texto trata-se sobre saudade,mas não de uma só.Ok,uma única e enorme saudade inundou meu peito essa tarde,a saudade de uma pessoa que mesmo não fazendo parte dos meu santo dia,era da minha família(que é bem grande) e de muito estima minha,meu tio.
Meu tio por parte de mãe era o nono entre dez irmãos,então foi um choque,quando há duas semanas em pleno dias dos pais um telefone fez minha mãe desfalecer e sem querer me irromper em lágrimas,o que passava na minha cabeça era acalmar minha mãe além do fato de ainda não acreditar que aquilo tinha acontecido mesmo(primeiro estágio do luto:negação).Ele não era tão próximo quanto alguns parentes meus,como os do lado paterno por exemplo,mas na minha infância eu me lembro muito dele nos natais,(sempre na churrasqueira com uma "breja" na mão),ou promovendo festas de aniversários dos filhos(ele tinha 3),filhos que são meu primos e mesmo não tendo muito contato,senti muito a perda por eles,pois família é família,só no velório constatei que isso é mesmo verdade,foi horrível,eu não conseguia parar de chorar não só por ele,mas por nossa família fragilizada com a perda de alguém que perpetuou-se na memória de todos de alguma maneira.Esse post era mais sobre várias outras saudades,mas de acordo com a grandiosidade que ele possuia em nossa família,um pai que com certeza fez dos seus filhos pessoas maravilhosas,acabou sendo pra você tio.O nó na garganta pelos seus filhos e nossa família é ruim,porque eu sei,que jamais,por mais que nos acostumemos irmos parar de sentir saudades de você.Eu vi,que em minha vida várias pessoas fazem diferenças algumas que eu mal imagino,e chorei,porque você era uma delas.

De uma de suas tantas sobrinhas,

Camilla Moreno de Godoi.


Mémórias à Antonio Jesus Moreno Perez.(1959-2009).

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Distimia

Quantos meses se faz uma vida?
Quantos dias pode se destruir toda sua alegria?
Quantas pessoas podem acabar com toda a sua fé?
De quantos males se pode querer morrer?

Distimia,
tornando plausível minha agonia
tirando toda a vontade sentida
descolorindo todos meus dias.

Como uma coisa pode ser considerada besteira,se tira vidas inteiras?