terça-feira, 8 de novembro de 2011

Hipo(crítitica).

Tempos doidos,são meses sem escrever por aqui,hoje sonhei que escrevia,me levantei e foi o que agora me pus a fazer.O que dizer?Sobre o que falar?São tantas coisas,acho que nunca evitei tanto escrever porque nunca quis evitar tanto ser.E eu poderia sim vir e escrever as coisas mais lindas,mas daí seria tudo mentira e mentir nunca foi bonito,pode ser necessário,mas nunca há beleza em algo que engana,machuca,enfim.
Não tem nada mais doído nessa vida que fazer alguém acreditar em algo que nem você crê tanto assim,não tem desonestidade maior que dar esperanças em algo que não vai ser você que vai poder ajudar,não há mentira pior que aquela que você conta a si mesmo e decide contar aos outros,a mentira de que você poderia amar.Sempre me disseram que eu sou uma pessoa difícil de lidar,que eu sou cética demais,realista demais,pessimista demais e que eu sempre espero o pior das pessoas...é,talvez estejam mesmos todos certos e sabe o por quê?Porque todos somos o acúmulo de experiências que vivemos,e meus queridos isso é tudo que eu sei,tudo que conheço.Posso até vir aqui e falar que acredito em amor,que acredito nas pessoas e tal,e daí vocês veriam quase que um luminoso "EU ESTOU MENTINDO DESCARADAMENTE" na minha testa,porque me desculpem eu realmente não acredito nisso.E sabe o pior?Que geralmente(tipo sempre) estou certa,é o que mais me irrita.Ninguém consegue me provar o contrário e não é porque eu não deixo,porque não dou oportunidade,é pelo simples fato das pessoas não serem capazes mesmo.Hoje em dia as pessoas são regidas pelo pior tipo de preguiça,a preguiça de amar,preguiça de ter a coragem de se mostrar e lutar por algo que as encantem.O amor nunca foi algo tão falido como é no século 21,e sinceramente eu vejo isso e só comprova a minha teoria virginianíssima do "eu estava certa" porque na vida tudo é chato,um porre e entediante,até que se prove o contrário e existe alguém tentando provar?
Foi o que eu pensei...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Wonderwall.

Menina tão nova,despedaçada,sem tomar conhecimento de nada precisava de um salvador em mais umas de suas desventuras,e ela escolheu você.Sem ver sentido algum,só sentindo.Existiam mais porquês nessa vida do que ela realmente queria saber "Ignorância é uma benção",quem diria que ela iria acreditar nisso algum dia?
Os passos são sempre desenterrados com muita poeira e esfumaçados pelo tempo,mas aquela velha sensação de vida a ser vivida,creio que mesmo na maior das insanidades nunca vou poder esquecer.Era criança,sua alma boa implorando por motivos pra viver,com ela ignorando essa angústia,a infância a protegendo com sua venda como sempre,mas um dia a gente tem que crescer,e todas aquelas feridas mal cobridas pela infância começaram a doer.Mas mesmo assim conseguia com tantas lágrimas guardadas sorrir,tão genuinamente sorrindo,sinto tantas saudades de você.E por vezes,quando sinto uma faísca de animosidade ou o que seja percebo que ainda aqui existe muito você,eu nunca quis te perder,só nunca percebi que não é possível me desvencilhar totalmente,por que antes de tudo sou eu,no estado mais bruto,mais puro,mais límpido,mais vivo.
Despejou tanto amor,porque existia um oásis inesgotável dele em você,aquele amor de que você se desprendeu e tão doídamente muitas vezes não voltou pra você na verdade sempre foi só seu,uma forma de mostrar ao mundo sua melhor parte,aquilo que você sempre vai ser.Ás vezes passamos a vida toda sem perceber que a nós já fomos o melhor que podíamos ser,já acreditamos nas coisas mais certas,e pensamos tolamente que um dia haveriam todas as respostas.E que na verdade um dia já possuímos todas elas,simplesmente porque viver era mais simples,era mais lindo,era mais sem pensar sobre demais.Eu sei que de uma forma ou outra vou sempre voltar,porque é essa menina a verdadeira essência de quem eu sou,o melhor em mim.E vai ser sempre assim,você e eu,meu inteiro,meu quadro completo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bem que eu quis

Eu quis tanto sumir,hoje me vejo transparecendo aos poucos e sem misericórdia
Eu quis tanto sorrir,e agora só restaram a água marejada dos olhos
Eu quis tanto ajuda,mas meus braços se atrofiaram esperando algum socorro.
Eu quis um dia tanto viver,que demorou tanto pra ter vontade do contrário,que acho que duvidei que isso pudesse mesmo me acontecer,ou não eu já sabia e ignorava.
E a ignorância é uma benção,um bálsamo pra quem abre os olhos demais.
Eu quis tanto morrer,que nesse conflito interno já não sei mais nem o que quero,quem sou ou o que sei.
Restaram só as incertezas cruas de um desejo impensado.