terça-feira, 21 de outubro de 2014

Não me olhe sem me ver.


  Eu sempre escrevo sobre as peripécias desses últimos 8 anos desde que comecei a "bloggar" em prosa, poesia, ficção, dissertação ou fantasia, mas acho que nunca escrevi algo tão honesto, ou tão maduro agora com meus 26 anos. Podem rir, sei não é muito, mas há oito anos atrás e tenho provas escritas, eu não teria chegado a essa linha de raciocínio,
e até maturidade para entender pelo menos na minha pobre e simples cabeça de vinte e tantos algo tão trivial: "O que os homens querem?", ou melhor  ratificando: "O que os homens interessantes querem?".

 Sou super ultra mega power viciada em diversos seriados e um desses novos da fall season, (que é a temporada de setembro/outubro e é a principal temporada na TV americana  em relação aos seriados, mas enfim, prometo não enrolar mais...), um dos personagens, ao dar dica pra uma personagem sobre como conquistar "os caras", trocou a foto do dela perfil do site para encontros amorosos, afirmando que homens gostam de mulheres que gostam de dançar (ok, eu amo dançar), e que uma foto com uma bebida e uma cara sensual ajudam muito. Pronto. Fiquei só mais uma das 18632547346525365 vezes embasbacada : " Vou ficar pra titia, é sério mesmo, agora tô vendo o que a nuvem da pirralhice me cegou...", e nem é por eu atualmente não ingerir bebidas alcoólicas, o choque foi nesse joguinho, sabe? Que eu SEI que funciona, afinal aos 26 (que jogue a primeira pedra quem nunca) todo mundo já tentou essas e muitas outras "jogadinhas" nesse quiproquó da conquista. O problema é você se descobrir, sua identidade, sua personalidade, que você não é todo mundo (valeu mãe, cê tava certa...) e que você *trombetas reais feat. coro dos anjos* não tem mais SACO pra esses joguetes adolescentes. Não dá, me sinto tipo agora tentando dançar todo um CD do "É o Tchan" que eu botava no replay, e hoje dar taquicardia na primeira abaixadinha da segunda faixa.  Não, aquela energia IS GONE!

 O que mais escuto sempre, é quando vou casar, cadê meus namoradinhos e blá, blá. Como se as pessoas estivessem mais preocupadas com isso que eu mesma. Não tô caçando homem não, tô caçando independência, felicidade sem carência e realizar todos os sonhos que a tanto custo resisti pra não desistir. Vencendo meus demônios, doença e mostrando que minha alma pílula nenhuma macula, não se preocupe. E sim, se um cara gostar de uma garota-mulher, que gosta de contar piadas chulas, faz stand up podre pros amigos, sabe mais de Hermes e Renato que talvez ele, não viva de dieta, nem viva com o sorriso eterno de Barbie na cara, que goste de bichos, de bebês, família, amigos e de livros mais que tudo, que me veja como realmente sou , minhas falhas e meus carmas, com uma vontade enorme de papos sobre assuntos bestas e risadas aleatórias e rir cantando música brega preparando um café, uma complicada e perfeitinha mulher geração Y com tudo de bom e ruim que possa oferecer (UFA, acabei ), por favor, estou às ordens para tests drives, querido!


 Só não vá fazer como todos costumam, não me olhe sem me ver.