segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Anything but ordinary.

Esse ano está terminando,foi meu ano menos produtivo aqui no blog,mas não foi totalmente não produtivo em relação a escrita,eu até comecei a escrever o meu bendito romance!Enfim,minha vida e suas nostalgias,no alto dos meus vinte e um anos é incrível,mas tudo antes,poucos anos atrás se tornam em abismos do tempo.Ah,vai,eu explico,sabe quando você percebe que uma realidade antiga,alguma época que você viveu,ficou bem pra trás?Assim,como um enorme buraco negro na história da sua vida?Ah,sei lá,sei que pra muitos o ínicio dos anos 2000 foi ontem,mas gente a década está terminando!Em exatos 16 dias!E parece que foi ontem que eu estava com meu vestidinho branco pré-adolescente festejando um novo século,um novo milênio.É incrível ver como a vida muda,o tempo passa,e como você vai se tornando outra pessoa,sem jamais deixar de ser aquela menina de onze anos com vestidinho de chiffon branco.

É só para variar eu escutando música,a droga pros meus males,achei um cd meio antigo da Avril Lavigne,"Let go",poxa final de 2002 e eu não me esqueço de como eu amava aquelas músicas,e o mais engraçado,algumas eu amo até hoje,ela imprimem nos ouvidos a mesma sensação que eu tinha aos recém completados quatorze anos,trazem o cheiro das coisas,as cores,a atmosfera,tudo de uma adolescente passando por problemas maiores que seus anos de vida.Tem várias músicas boas nesse cd,mas duas eram muito rodadas no meu rádio,"Losing grip" e "Anything but ordinary".E essa última,ainda tem muito a ver comigo.Quem disse que a garota de quatorze não tem algo com a jovem mulher de vinte e um?Aproveitando a deixa,outra coisa que marcou a minha adolescência,vi essa semana o filme "Veronika decide morrer",no qual é baseado em um de meus livros favoritos,e só pra variar,refleti muito.Uma frase do Dr.Blake ficou cravada em minha mente:"Não é porque seja clichê que não seja verdade".

É a vida é muito clichê,sem deixar de ser verdade.


"Eu prefiro ser qualquer coisa a ser comum,por favor."
Anything but ordinary,Avril Lavigne.

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