quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O "amor" terceirizado (Você sabe que é pra você)




Eu cai mais uma vez. Afinal, quantas vezes a gente precisa cair no mesmo erro, para criar um repelente natural contra pessoas nocivas?
Não sei, sei que foi também erro meu, mas, também sei que nunca errei assim com alguém. 
Isso nesses momentos doloridos consola, afinal, quem é decente nunca se sente bem fazendo mal a ninguém.
Na era de "amores" terceirizados, relações artificiais, "sem compromisso" (com você meninas, nunca se esqueçam, isso não existe, e a gente se esquece, eu entendo e vale a pena frisar bem), não importa o quão legal, inteligente você seja, o que importa é "estar livre", como se deixar sentir algo verdadeiro te colocasse algemas.
Nesses tempos, não querendo culpar todo o gênero masculino existem sim os que valem a pena, esses mesmos que prezam o ideal "sem compromisso", praticam o sentimento efêmero, as conversas íntimas sobre corpo alma e filosofia a cada mês com uma nova menina, o interesse, pulam de garota pra garota como uma piscadela, fica difícil não se deixar levar pelo pessimismo.
O que eu vejo por mim e muitas meninas é um bando de homens preguiçosos das melhores virtudes humanas, sem um pingo de magia, um conformismo (como é sem compromisso, pra que ir tão longe por uma garota incrível sendo que posso pegar uma aqui pertinho, sem sair da minha zona de conforto?), um interesse bipolar.
Caras que, depois de ser tanto tempo enrolada você se pergunta da onde veio tanto interesse seu nesse cara preguiçoso, instável e que nunca te daria um sincero pé na bunda porque afinal, se algo der errado com a outra ou alguma das outras, né? Nada como uma step, uma "amiga" que você manda nudes, e adora, que você só não sai porque você é especial demais e tem medo de se envolver, ou na verdade, é que não tem culhões mesmo pra uma garota incrível como essa. Melhor ficar no perto de casa, no conformismo. 
Sei que muito do que digo e que muitos textos e depoimentos que vejo são vistos como despeito, recalque e blá, blá e blá, mas é só analisar todos os fatos de tantos casos e tantos caras cada vez mais velhos e menos crescidos emocionalmente.
O que me conforma é que enquanto você perde aquela mulher que te faz rir, que te diz a verdade, que fala palavrão, que não tem medo de falar besteira, que é única ( porque você vai sempre lembrar disso), que um dia já quis te ver, ter uma chance de te realmente te conhecer, essa mulher maravilhosa que você nunca mais vai a oportunidade de ter, vai encontrar um homem que você moleque, não conseguiu ser.


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